terça-feira, 17 de novembro de 2009

dias : 14, 15, 16 e 17:

Buon giorno Venezia !!

Eu não consigo explicar o que se sente quando se chega a Veneza. Não consigo mesmo. Apenas sei que desde que saí do aeroporto que me senti em casa. Com a língua, com as pessoas, com as ruas, com as placas com tudo. Mal pisei solo italiano senti uma felicidade tão grande que a sério, não consigo explicar. Apenas conseguia sorrir, por tudo e por nada. Passou-me de tudo pela cabeça.

Visitar Veneza era um sonho que tinha desde que ainda era miúdo. Lembro-me de estar a passar uma novela brasileira na televisão nessa altura e eu estava a assistir com a minha irmã mais velha, desde aí que somos aficionados pela cidade e por Itália no geral. A língua italiana também faz parte do leque, obviamente!

Chegamos à cidade de autocarro, a "Piazzale Roma' mais propriamente para apanharmos o waterbus até Lido, a ilha onde iríamos ficar. 51, era o número.

Eu já não andava de barco desde a última travessia das pontes do douro, em Setembro. Aliás, minto, andei de ferry em Setúbal também durante as férias de Verão, em Agosto, quando regressava do Alentejo.

As pessoas em Veneza encaram os barcos como nós encaramos os nossos autocarros ou o metro... entram e saiem dos mesmos com a maior das naturalidades. Correm para os apanhar tal como nós, perdem os barcos, esperam impacientamente para os apanhar para chegarem aos seus locais de trabalho, validam os bilhetes com pressa e tudo. Tal e qual como nós. É fascinante observar tanta difernça boa. Desde o 1º momento que Veneza não me desiludiu nem por um segundo... era tudo tão incrivelmente belo tal e qual como eu imaginava.

As gôndolas, as ruas estreitinhas, os passeios velhos e os edificios idem aspas. As pessoas. Os restaurantes, os cafés e as esplanadas. As pontes e os telhados. Era tudo um sonho que se estava a concretizar e eu nem conseguia acreditar que estava ali. Mesmo ali. Em Itália. Em VENEZA!

Chegamos ao Hotel, uma avenida enorme em Lido. Só bicicletas ladeavam os extremos da rua. Por tudo se via bicicletas antigas.
Pousámos as malas e fomos almoçar a primeira refeição italiana: pizza p'ra uns, pasta p'ra outros, lasanha para mim! ;)

A partir daqui foi só sightseeing.

Visitámos todas as partes de Veneza, todos os locais, cada recanto. Até à praia fomos. De dia e de noite. Enviamos uma carta numa garrafa de vinho e atirámos ao mar. Andamos de gôndola e de water bus vezes sem conta. Atravessámos mil pontes. E tirámos muitas fotos na ponte dos suspiros, a ponte dos amantes. Sentámos nas imediações da aguá, rimos, bebemos vinho italiano, contámos muitas histórias e jogámos a jogos loucos durante a noite no meio das ruas de Veneza completamente bêbados. Comemos gelado de imensos sabores, inventamos bandas novas, validámos sorrisos, selamos amizades e nunca mas nunca mais vamos esquecer Veneza...















































































Amanhã tento publicar mais e completar o post... com legendas, pelo menos!

2 comentários:

  1. Quando me gozares por causa das preocupações com o ambiente, lembra-te que o aquecimento global provocará a submersão de Veneza daqui a uns anos ;)

    ResponderEliminar
  2. Ai meu Deus que vou já enviar mail ao GreenPeace! :D

    ResponderEliminar